GIANNI QUIROPRAXIA Escoliose: o que é, sintomas e como tratar

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Segundo pesquisa da OMS, 6 milhões de pessoas sofrem com escoliose no Brasil, sendo que, em 85% dos casos não existe cura, porém pode-se obter mudanças e melhoras em alguns casos.

Em resumo, a escoliose é uma curvatura lateral da coluna vertebral que, geralmente, é diagnosticada durante a infância ou no início da adolescência.

Mas, quais são os sintomas da escoliose? Escoliose pode matar? Existem tratamentos para escoliose?

Para descobrir todas as respostas, confira o texto a seguir!

O que é escoliose?

Imagem de uma ilustração exemplificativa de um paciente com escoliose
Fonte: Canva

Escoliose é um arqueamento atípico da coluna para o lado direito ou esquerdo. Em outras palavras, dizemos que a coluna tem um formato de C ou S, mais frequentemente diagnosticada a escoliose em C.

Geralmente, a identificação patológica é feita durante a infância ou no início da adolescência, além de ter maior incidência em mulheres. Atualmente, a doença atinge entre 3% a 5% dos brasileiros, ou seja, não é tão incomum conhecer alguém com escoliose.

Vale destacar que a doença não tem relação com maus hábitos de postura, como, por exemplo, no caso de bico de papagaio. Mesmo assim, a escoliose pode afetar a postura do paciente, haja vista que o mesmo terá dificuldade para realizar movimentos comuns de deslocamento.

Grande parte dos pacientes que sofrem com a escoliose tem um dos ombros mais altos que o outro, nada grave, mas que, sem acompanhamento, pode trazer dores desconfortantes a rotina de qualquer pessoa.

Em suma, pessoas quem têm escoliose podem trabalhar normalmente, desde que o grau seja leve. Caso a doença impeça o trabalhador de executar suas funções, ele deverá a comprovar por perícia e, como resultado, solicitar a aposentadoria por invalidez.

Mas, o que não pode fazer quando tem escoliose? E como dormir tendo escoliose?

Atualmente, não existe nenhum estudo que contraindique qualquer desempenho de função devido à escoliose leve ou moderada

Sobre dormir, especialistas recomendam o paciente dormir de lado ou de peito para cima, apesar de, nos casos de escoliose lombar, algumas pessoas optarem por repousar com o tronco inclinado para frente, ou seja, com leve grau de inclinação na cama.

Tipos de escoliose

Imagem de vários pacientes com escoliose
Fonte: Canva

Primeiramente, devemos subdividir a escoliose três categorias diferente: graus, causas e regiões.

Sobre os graus de escoliose, podemos citar:

  • Até 10 graus: curva fisiológica levemente alterada, não é definido como escoliose;
  • 10 a 20 graus: curva leve com necessidade de acompanhamento médico;
  • 20 a 40 graus: curva moderada com necessidade de acompanhamento e, em determinadas situações, colete ortopédico;
  • Mais de 40 a 45 graus: curva moderada a grave que, em alguns casos, demanda cirurgia.

Especificamente sobre as causas, os tipos de escoliose são agrupadas da seguinte maneira:

  • Idiopática: situação em que não se sabe a causa e que ocorre de 65 à 80% dos casos;
  • Congênita: o paciente já nasce com escoliose graças à má-formação das vértebras;
  • Degenerativa: surge na fase adulta por lesões, como osteoporose ou fraturas, por exemplo;
  • Neuromuscular: ocorre como consequência de condições neurológicas, por exemplo, paralisia cerebral.

Por último, mas não menos importante, citamos o tipo de escoliose por regiões, sejam elas:

  • Cervical: situação que afeta as vértebras C1 a C6;
  • Cervico-torácica: situação que afeta as vértebras C7 a T1;
  • Torácica / dorsal: situação que afeta as vértebras T2 a T12;
  • Toracolombar: situação que afeta as vértebras T12 a L1;
  • Lombar: situação que afeta as vértebras L2 a L4;
  • Lombossacral: situação que afeta as vértebras L5 a S1.

Ainda existem escolioses em C ou em S, condição em que a coluna vertebral fica nessa posição.

Sintomas

Imagem de uma radiografia de um paciente com escoliose
Fonte: Canva

Na maioria das vezes, a escoliose é uma doença silenciosa e que, consequentemente, não causa dor no indivíduo até a patologia estar em fase avançada.

Dessa maneira, você deve verificar, principalmente no caso de crianças e/ou adolescentes, se a pessoa possui uma coluna visivelmente curvada, um ombro mais alto que o outro, caixa torácica ou quadril inclinados para esquerda ou direita, ou diferença no cumprimento das pernas.

Também pode haver desconforto muscular, leve ou alta, dependendo do grau de escoliose. 

Sensação de fadiga nas costas quando em posição fixa (em pé ou sentado) por muitas horas e aumento unilateral das costelas, também conhecida como gibosidade costal, são outros fatores a serem avaliados.

Além disso, há fatores de risco os quais devem ser analisados caso haja indício de escoliose, como:

  • Histórico familiar: a doença é mais frequente entre integrantes de uma mesma família que tenham antecedentes da deformidade;
  • Idade: como dito anteriormente, a escoliose costuma ser identificada na fase mais acentuada de crescimento, ou seja, durante a infância e início da adolescência, geralmente, dos 9 aos 15 anos;
  • Sexo: meninas possuem um risco muito maior de desenvolver curvaturas anormais na coluna, apesar de ambos os sexos estarem suscetíveis ao surgimento da patologia.

Se houver a suspeita da escoliose em algumas dessas situações, é imprescindível consultar um médico ortopedista para encaminhar exames e/ou tratamento para o tipo de escoliose do paciente. A Quiropraxia pode auxiliar com ajustes para facilitar mobilidade e qualidade de vida das articulações vertebrais e em alguns casos até reduzir ângulos de escoliose.

Diagnóstico

Imagem de um raio de um paciente com escoliose
Fonte: Canva

Diante dos sintomas previamente descritos, você pode se consultar em um médico ortopedista, caso o problema seja com você, ou levar o seu filho, caso o problema seja com ele.

Pois, bem! Para diagnosticar a escoliose é aplicado o Ângulo de Cobb. Mas, o que seria isso?

Ângulo de Cobb é um método utilizado para diagnosticar a escoliose através de exames Raio-X

Nele, desenha-se uma linha na borda de cima da vértebra superior mais inclinada e, simultaneamente, na borda inferior da vértebra inferior mais inclinada.

Logo após, são traçadas retas perpendiculares às linhas traçadas anteriormente e, por fim, elas se cruzam, gerando o ângulo chamado Cobb.

Além disso, são usados alguns critérios para definir o grau da escoliose segundo o Ângulo de Cobb, sejam eles:

  • 10 – 30°: grau da escoliose suave;
  • 30 – 45°: grau da escoliose moderado;
  • > 45°: grau da escoliose severo.

Pacientes que apresentam um ângulo de Cobb superior a 60° possuem problemas de respiração.

Melhores tratamentos para escoliose

Imagem de uma quiropraxista ajustando paciente com escoliose
Fonte: Canva

O tratamento da escoliose deve observar fatores como grau, causa e região, além da idade do paciente.

Principalmente em crianças, se a curvatura da coluna vertebral não se corrigir sozinha, é necessário entrar na fase de órtese, ou seja, inserir um colete externo para o tronco não-removível no pequeno.

Em resumo, a órtese será trocada conforme o crescimento da criança. Mas, geralmente, é utilizada sempre, somente sendo retirada para mudar de modelo. 

No resto dos casos, podemos enumerar a sequência do tratamento da seguinte maneira:

  • Colete: aplicado em crianças e/ou adolescentes onde a órtese não teve retorno. Ele possui função removível que, apesar de não curar a escoliose ou corrigir a curva, pode evitar que a doença piore;
  • Medicação: aplicações locais de corticosteroides podem ter efeito momentâneo para aliviar as dores causadas pela escoliose. Porém, o alívio será passageiro e logo mais precisará de outro medicamento, com o ônus de sempre aumentar as doses para resultar no alívio da dor;
  • Quiropraxia: podem ser feitos ajustes da articulação da coluna e orientação de postura no tratamento da escoliose. Como resultado, há possibilidade de corrigir a curvatura da coluna vertebral;
  • Cirurgia: em casos graves e que já se utilizaram outros métodos de correção deve-se aplicar a cirurgia. Infelizmente, ela possui risco de complicações graves e, portanto, deve ser utilizada somente em casos de escoliose grave.

Nós, da Gianni Quiropraxia, aconselhamos todos os nossos pacientes a tratar a escoliose através da quiropraxia. Além de melhorar consideravelmente as dores na região, reduzindo o consumo de medicamento, ela conseguirá evitar a cirurgia. 

Conclusão

Neste texto, vimos o que é escoliose, tipos, causas, sintomas e tratamento.

Vale lembrar que a escoliose é bastante comum durante a fase de desenvolvimento do corpo, no final da infância e início da adolescência, geralmente entre os 9 aos 15 anos.

Se estiver próximo dessa idade, sinta alguma dor na coluna ou tenha algum sintoma que possa levá-lo a sofrer com a doença, procure, inicialmente, um médico ortopedista e, simultaneamente, um quiropraxista.

Juntos, eles te auxiliarão a tratar sua patologia sem precisar de intervenção cirúrgica.

E caso você precise de um quiropraxista em Caxias do Sul, procure a Gianni Quiropraxia. Nela, você terá os melhores profissionais ao seu dispor para disponibilizar o melhor tratamento para corrigir ao máximo as disfunções de coluna.